Vivemos em tempos de permanente mudança e também a economia deixou há muito de ser um conceito estanque. Este pode adquirir várias formas e ter diversos objetivos consoante a forma como é aplicada, onde e com que finalidade.
A economia de mercado tem mostrado ser capaz de organizar eficazmente os recursos da sociedade tornando possível satisfazer as necessidades das pessoas ao mesmo tempo que se criam dinâmicas de inovação e se reduzem custos. Apesar de ser capaz de gerar lucro monetário este sistema falha em vários aspetos ao mostrar-se incapaz de dar resposta aos problemas da sociedade sendo assim também incapaz de criar lucro de cariz social.
Nos últimos anos tem sido possível ver um número crescente de jovens com maior nível de qualificações a colocar em prática os seus conhecimentos ao serviço de um bem comum.
Já não chega para esta nova geração ter o seu emprego de sonho e o bem-estar financeiro. Nota-se uma crescente preocupação em ter impacto na vida das outras pessoas.
De acordo com a Global Entrepeneurship Monitor, os dados relativos a 2015 em Portugal, indicam que 4.5% dos Portugueses lideravam ou geriam uma iniciativa de cariz social e com potencial de inovação. Obviamente para que estes projetos se tornem realidade é necessário criar modelos financeiros que se adequem às iniciativas que mostrem vir a ter mais impacto na sociedade.
Em 2016, o Social Innovation Index mostrava Portugal no 22º lugar no ranking mundial do ecossistema de inovação social sendo também um dos sete países com uma política integrada de apoio ao empreendedorismo social.
A Economia Social tem sido vista cada vez mais como uma forma de criar pontes e resolver problemas. No entanto é ainda preciso formar e dar a conhecer este conceito aos jovens empreendedores que o desconhecem. Apenas desta forma será possível fazer mais e melhor e acima de tudo crescer.